Você já se pegou pensando: “Eu como pouco, faço o que posso… mas meu peso só aumenta?”
Se sim, saiba que você não está sozinho — e a resposta pode estar além da quantidade de comida no prato.
O papel do estresse no ganho de peso
Em situações de estresse crônico, o corpo entra em estado de alerta constante. E isso não é só um problema emocional: é também hormonal. Um dos principais hormônios envolvidos nesse processo é o cortisol.
Quando o cortisol se mantém elevado por muito tempo, ele interfere diretamente no seu metabolismo. Isso pode gerar:
- Aumento da fome emocional, especialmente por carboidratos e açúcar;
- Desregulação do apetite, dificultando a percepção de saciedade;
- Comprometimento do sono, o que piora ainda mais o controle do peso;
- Acúmulo de gordura abdominal, mesmo em pessoas que não comem grandes quantidades.
Ou seja: mesmo que você esteja comendo menos, se o estresse não estiver bem controlado, o corpo pode simplesmente não “permitir” que o emagrecimento aconteça.
Não é só sobre dieta — é sobre equilíbrio do sistema
Nosso organismo não foi programado para emagrecer em tempos de ameaça. Quando estamos sob estresse, ele prioriza a sobrevivência. A queima de gordura e o ganho de massa muscular ficam em segundo plano.
Por isso, tratar o ganho de peso exige muito mais do que apenas cortar calorias. É fundamental olhar para todo o sistema que regula seu metabolismo.
E isso inclui:
- Melhorar a qualidade do sono
- Regular o nível de estresse com estratégias práticas (inclusive respiratórias)
- Ajustar a alimentação de forma individualizada
- Introduzir movimento ao longo do dia, mesmo em pequenas doses
Seu corpo pode estar pedindo ajuda — e existe solução
Muitas vezes, a dificuldade em emagrecer não está na sua força de vontade, mas no desequilíbrio entre os estímulos que o corpo recebe e a forma como ele responde a eles.
A boa notícia? Isso tem solução. Com acompanhamento profissional, é possível entender como seu corpo está reagindo ao estresse e montar um plano de ação eficaz, baseado em ciência, e adaptado à sua rotina e realidade.
Sabe aquele momento em que você se vê comendo sem parar, mesmo sem fome, escondido, e depois vem uma sensação enorme de culpa? Esse comportamento pode ter nome: compulsão alimentar. E ao contrário do que muitos pensam, não se trata apenas de falta de força de vontade.
A compulsão alimentar é um distúrbio multifatorial, que muitas vezes está ligado a desequilíbrios hormonais, hábitos alimentares desajustados e até questões emocionais mal resolvidas. Ela costuma surgir quando o corpo está em desequilíbrio — e não apenas físico, mas também mental e emocional.
Uma rotina com excesso de açúcar, baixo consumo de proteínas, sono de má qualidade, altos níveis de estresse e sedentarismo cria um terreno propício para esse descontrole. O organismo entra em modo de alerta e, para tentar “compensar” o caos interno, recorre ao conforto da comida. Nesse cenário, comer deixa de ser um ato de nutrição e passa a ser uma válvula de escape.
Mas é possível romper esse ciclo.
Com o acompanhamento adequado, é possível reorganizar sua alimentação, equilibrar os hormônios e identificar os gatilhos emocionais envolvidos nesse comportamento. O tratamento não é apenas sobre restringir alimentos — é sobre entender o que o corpo está pedindo e, principalmente, como oferecer o suporte que ele precisa.
Ninguém precisa enfrentar isso sozinho.
Se você se identifica com essa situação, saiba que há caminhos seguros e eficazes para retomar o controle, com saúde e acolhimento. Um plano alimentar individualizado, somado a estratégias para regulação hormonal e uma escuta atenta às suas necessidades, pode transformar sua relação com a comida — e com você mesmo.
Agende sua consulta. Vamos entender juntos o que está por trás da sua fome.